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Secretaria de Segurança monta força-tarefa para apurar ataque em Ipameri


Em coletiva, o secretário de Segurança Pública do Estado, Irapuan Costa Júnior afirmou que a falta de efetivo em cidades do interior precisa ser suprida com inteligência e fechamento de divisas. O anúncio foi feito após o acordo entre as polícias de Goiás e Minas Gerais, para identificar e prender a quadrilha que atacou três bancos, uma agência dos Correios, e uma joalheria na madrugada desta terça-feira (8), em Ipameri, cidade distante 198 quilômetros de Goiânia. Durante a coletiva, o secretário apresentou indicadores que apontam queda do crime. Segundo Irapuan, as polícias Militar e Civil já têm indícios de que a quadrilha, composta por 11 criminosos fortemente armados, é de Minas Gerais. “Em um levantamento inicial nós já apuramos que logo após a ação em Ipameri, eles fugiram para Paracatu. Dados dos veículos usados na ação, e até impressões digitais estão sendo colhidas para que, junto com a inteligência da polícia de Minas Gerais, nós consigamos identificar e prender todos estes criminosos em um curto espaço de tempo”, afirmou. Indagado sobre o fato de cidades do interior estarem cada vez mais vulneráveis à ação de criminosos em decorrência da pequena quantidade de policiais, Irapuan disse que a solução é uma melhor distribuição dos agentes que estejam próximos, para que cheguem rapidamente em apoio. “Essa falta de efetivo é um problema do Brasil, e sabendo disso os criminosos atacam cada vez mais cidades que ficam perto de divisas, onde podem rapidamente fugir de um Estado para outro, dificultando a identificação e captura. Então, o que nos resta é trabalhar com inteligência e fechamento das divisas, e isso tem sido feito aqui, tanto que estes crimes tiveram, este ano, uma queda de 60%, se compararmos com o mesmo período do ano passado”, pontuou. O secretário apresentou números que apontam o registro de 10 roubos a bancos com reféns nos quatro primeiros meses deste ano em Goiás, contra 27 registrados no mesmo período de 2017. Roubos com explosivos, ainda conforme os números apresentados por Irapuan, tiveram uma queda, de 10, em 2017, para três este ano. Os arrombamentos em caixas eletrônicos com o uso de maçarico também teriam reduzido de quatro, em 2017, para apenas um, agora em 2018.

Apesar da ação dos criminosos ter levado o terror aos moradores, e destruído as três agências bancárias atacadas, que estarão fechadas por tempo indeterminado, a informação inicial é que nenhum valor foi levado. Os Correios não divulgaram se os criminosos conseguiram roubar alguma quantia, mas na joalheria, vários relógios e jóias foram levados.


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