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O Povo Online

Veja a identidade dos dez mortos na tragédia da escola em Suzano


O general João Camilo Pires de Campos, secretário da Segurança Pública de São Paulo, deu detalhes sobre a ação dos dois atiradores que promoveram o massacre na escola estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na região Metropolitana de São Paulo. Até agora, dez pessoas morreram na ação e nove ficaram feridas, segundo o militar.

As vítimas

Jorge Antônio Morais - proprietário de uma locadora de veículos próximo à escola.

Marilena Ferreira Vieira Umezo - coordenadora da escola, ela teria sido a segunda vítima dos atiradores. De acordo com o secretário, ela conhecia os atiradores por serem ex-alunos da escola, o que teria facilitado a entrada da dupla no local.

Eliana Regina de Oliveira Xavier - funcionária da escola, apontada como a terceira vítima

Pablo Henrique Rodrigues - aluno

Caio Oliveira - aluno

Cleiton Antônio Ribeiro - aluno

Samuel Melquíades Silva de Oliveira - aluno

João Vítor Ramos Lemos - aluno

Os atiradores

Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos - estudou na escola até o ano passado, quando tirado por "problemas", segundo o secretário.

Luiz Henrique de Castro, de 25 anos - também foi aluno da escola.

A ação

Antes de entrar na escola, a dupla matou Jorge Antônio Morais, empresário e apontado como tio de Guilherme. Por volta de 9h30min, os dois atiradores pararam um veículo Chevrolet Onix branco em frente à unidade de ensino. Em seguida, um dos homens desce do carro e entra na escola. Ele estava com uma mochila nas costas. Segundos depois, o outro jovem também entra no local. Além de mochila, ele carrega alguns objetos nas mãos. Uma das hipóteses da polícia é de que eles tiveram o acesso facilitado por serem ex-alunos do local. Após matar a coordenadora pedagógica e outra funcionária da escola, os dois atiradores passaram a tomar como alvo os alunos. De acordo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, todos os disparos foram aleatórios. Quando estavam prestes a entrar em uma sala com dezenas de estudantes escondidos com medo dos disparos, Guilherme e Luiz Henrique avistaram há cerca de dez metros agentes da Força Tática. Ainda de acordo com a política, neste momento eles cometeram suicídio. Há ainda a hipótese de que um dos jovens tenha atirado contra o comparsa e, em seguida, cometido suicídio. Contudo, a informação será confirmada somente com o laudo cadavérico.


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