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Carona no Holofote

  • Adriana Martins
  • 13 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

Essa tem sido a mais nova onda em Goiânia, capital do Estado de Goiás. De olho no incomparável número de seguidores que o deputado estadual Amauri Ribeiro possui, e diante da rápida visualização que sua imagem traz, ( ele que em menos de um mês ocupou espaço na grande mídia do Estado e do país), duas deputadas resolveram sair do lado escuro do palco, Lêda Borges (PSDB) e Adriana Accorsi (PT). Ambas decidiram incentivar as mulheres da Assembleia Legislativa a se manifestarem contra o deputado do chapéu. O motivo ou a desculpa usada seria uma declaração de Amauri, de que “algumas mulheres bonitas só estão ali para servir alguns deputados”. Segundo afirmam, Amauri Ribeiro não usou nomes e por tanto teria caluniado “um inteiro”. A atitude de Lêda Borges não causa estranheza... Acusada de desviar milhões de Reais, em contratos municipais e obras irregulares enquanto era prefeita da cidade Valparaíso de Goiás, já responde ou respondeu por processos, seu marido foi filmado recebendo propina e falando em seu nome, e é tanta história de descrédito em seu passado que me pergunto o motivo, de ainda estar em cargo eletivo. Talvez por isso tenha convidado a colega Adriana Accorsi, para apoiá-la na manifestação contra o parlamentar rústico. Para que ao menos uma delas, tenha a devida credibilidade. E Adriana tem. A participação dela sim me causa estranheza, afinal, não é difícil entender as explicações dadas por Amauri, em todas as entrevistas nas quais foi questionado sobre esse assunto. “Algumas só estavam ali à disposição dos deputados, como enfeites bonitos de gabinete, pois não trabalhavam”, não se cansa de explicar o deputado. Ao contrário de Lêda, Adriana possui um passado de boas referências, e bem poderia estar dando voz para as denúncias que realmente importam, como as placas frias dos veículos da Alego, a obra parada por quase 13 anos da nova sede da Assembleia, os mais de 90 cargos na área da limpeza, sendo que a Casa já possui empresa terceirizada para tal função. Aliás, todas estas, feitas pelo parlamentar mal interpretado, em questão. O fato é que isso aparenta uma busca a qualquer custo, por espaço gratuito na mídia, visto que o deputado já deu diversas entrevistas, explicando que não se referiu às mulheres bonitas que trabalhavam na Assembleia no último mandato, como garotas de programa, e sim como: “enfeites bonitos de gabinete, pois não trabalhavam”. O que se busca? Holofote? Hora de fazer projetos úteis, deputadas! Que tal um que evite que situações como estas, de gente demais sem serventia, precisem ficar desfilando pelos corredores, por não caberem nos gabinetes?

Por: Adriana Martins


 
 
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